O sujeito e a história

Suponhamos que o sujeito não consiga ter clareza das suas emoções e dos seus pensamentos até que lhes dê um nome e conte uma história sobre eles, nem que seja para si mesmo somente, em silêncio.

Suponhamos que as palavras em geral não apontem para as coisas em si, mas para outras palavras, que as definem.

Suponhamos que o sentido das palavras esteja inextricavelmente ligado ao contexto social & cultural em que são ditas, tanto o mais imediato quanto o mais distante.

Suponhamos que o contexto social & cultural jamais permaneça o mesmo no tempo e no espaço.

O que o sujeito pode dizer de verdadeiro a respeito de si mesmo, da vida e dos livros?

O que pode dizer que não seja tão passageiro quanto a história?


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